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Senado Federal Lança Jogo de Tabuleiro em Comemoração ao seu Bicentenário

Eleitos – O Jogo da Democracia é um jogo de autoria de Valter Rosa da Silva Júnior, publicado por uma “editora” que pode surpreender muita gente: nada menos que o Senado Federal, como uma tentativa de aproximar os jovens da vida política brasileira de uma forma lúdica.

Como parte do bicentenário do Senado, o Núcleo de Apoio a Inovação, lançou alguns desafios, entre eles, a criação de um jogo de tabuleiro. Deste desafio surgiram várias propostas de diferentes jogos, dos quais 5 foram selecionados para criação de protótipos.

Após a prototipagem e diversos testes em escolas, uma comissão do senado escolheu qual o melhor dentre eles e o grande ganhador deste desafio acabou por ser Eleitos, de Valter Rosa, que foi oficialmente lançado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no último dia 07/08/24.

Senadores Rodrigo Pacheco e Veneziano Vital do Rêgo apresentam o jogo Eleitos
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

O ideia principal do jogo, segundo seu autor, Valter:

é aproximar os jovens da educação cívico-política, desde a saída dos jovens da escola até chegarem à vida política, com a eleição a uma cadeira do Senado sendo o objetivo final dos jogadores. A caminho disto, os jogadores passam pela universidade, escolhendo uma profissão, e deve responder a perguntas sobre a direitos, deveres, Constituição, história e cultura nacional.

O jogo é uma corrida, na qual os jogadores jogam dados para andar por uma trilha customizável que vai desde a saída da escola até o Senado Federal. Mas além de simplesmente rolar dados e andar, existem diversos baralhos que são usados para vários fins. Por exemplo, as cartas do baralho de Direitos e Deveres servem para lhe beneficiar ou para prejudicar outros jogadores. Já o baralho de perguntas contém diversas questões sobre o Brasil, desde coisas como quantidade de Senadores, até perguntas que podem auxiliar para um futuro Enem, como qual o presidente que implementou o Plano Real.

Durante seu caminho, os jogadores passam pela universidade, escolhendo uma profissão, cada uma gerando uma habilidade assimétrica para seus proprietários. Por fim, ao chegar na última peça do tabuleiro, o ciclo eleitoral, os jogadores devem tentar angariar votos suficientes para serem eleitos e poder decretar o fim do jogo.

Valter também salientou que o jogo foi desenvolvido de forma a homenagear e/ou referenciar itens importantes brasileiros:

Por exemplo, a universidade do jogo chama-se Universidade Federal dos Tamoios, para homenagear os povos indígenas originais e nossa ancestralidade. Temos também a peça da cidade digital, que homenageia Roberto Landell de Moura, pioneiro de transmissão de rádio no Brasil, e o Posto de Saúde Nise da Silveira, homenageando a psiquiatra brasileira reconhecida mundialmente por revolucionar o tratamento mental no Brasil.

E como será distribuído nacionalmente, nos preocupamos em deixar o jogo mais próximo dos locais onde será jogado, tendo elementos presentes em todas as cidades, como um posto de saúde, um fórum e uma praça.

Isto faz com que o jogo não seja apenas uma forma lúdica de aproximar o jovem da política e da democracia, mas também um trampolim para que sua curiosidade sobre estes personagens e locais lhe abra portas para aprender e conhecer mais sobre o nosso país.

O jogo será distribuído gratuitamente para as escolas públicas com ensino médio, com prioridade para as participantes do projeto Jovem Senador, mas também poderá ser solicitado por outras escolas públicas. Embora isto não esteja definido ainda, o jogo poderá vir a ser vendido a preço de custo para escolas particulares e, eventualmente, por pessoas físicas na loja da Livraria Senado, a depender da demanda do mesmo.