Campos de Arle é um jogo clássico de Uwe Rosenberg, publicado originalmente em 2014 pela Feuerland e que chega ao Brasil pela Grok Games. Mas ao usar o termo clássico não estou falando por ele ser antigo, mas sim por juntar uma série de mecanismos e componentes já vistos anteriormente em outros jogos do autor, como um tabuleiro de inúmeras ações (Banquete a Odin) e a famosa fazendinha (Agricola), porém muito mais caro a ele, por se passar em Arle, local de crescimento dos antepassados dele, na Alemanha.
Mas algo que surpreende neste jogo, diferente de grande parte dos demais de Uwe, é que ele foi desenhado para ser exclusivamente para dois jogadores (embora uma expansão possa colocar mais jogadores na partida).
O jogo se trata de uma alocação de trabalhadores, na qual apenas algumas ações estão disponíveis a cada grande rodada, que representa 6 meses do ano, ou seja, você tem apenas ações de verão ou ações de inverno disponíveis a cada rodada, sendo elas alternadas entre si.
E como é comum em muitos jogos de Uwe, mesmo sem todas as ações disponíveis, você ainda tem uma miríade grande de possibilidades para quebrar a cabeça, o que torna a decisão do que fazer bastante complicada, principalmente para aqueles que querem estudar cada possibilidade, fazendo com que uma partida demore bastante mesmo para apenas 2 jogadores. Mas isto não desmerece em nada o jogo, que é extremamente interessante e, ao contrário de outros jogos do autor, não tão punitivo.
